28 setembro 2006

Eu que nem gosto nada de azeitonas..

..e estas sabem-me tão bem..



Ai ai, que eu agora até troco e-mails com eles.. este blog está-me a sair melhor que a encomenda.. :)

27 setembro 2006

Ainda na onda da música..

.. e se calhar vou ter que mudar o nome do blog para Blues or Punk.

Cá estão
Os Azeitonas!
Ainda não identifiquei os constituíntes do turbilhão de bandas e canções que eles me fazem lembrar mas.. vá-se lá saber porquê.. acho-lhes piada.

Acabaram (há uns 2 meses) de lançar o single Sílvia Alberto e eu, como conceituadíssima crítica de música, já respeitada pelos visitantes deste blog, devo dizer, com toda a franqueza e perícia profissional (hmm.. redundância?) que.. gosto.

Não foram avistados por aí, e até à data, quaisquer videos oficiais deste tema, portanto, contentem-se com
isto e isto.
E fico à espera de os ver ao vivo numa Latada bem perto de mim.. (se não os põem no cartaz vão haver dentadas e cabelos puxados naquela Associação)


P.S.: Prometo começar a postar acerca de outras coisas.. Irra, que é chata, esta Teresa, tem a mania!

26 setembro 2006

O meu cantinho

Lembram-se do Principezinho e do seu planeta?
E se cada um de nós tivesse o seu?

Tanta chatice que se evitava, não?

TMX Elmo



O boneco que anda a fazer furor nos States e que já esgotou em todo o lado..


Sem mais comentários..

25 setembro 2006

Crazy podes crer

Pode até parecer que me ando a armar em crítica de música.. mas a verdade é que até sou.. e não me estou a armar. A minha crítica não é a do músico especialista com curso do Conservatório, a do locutor de rádio ou a do Jorge Gabriel (se até ele é comentador de futebol.. porque não?). Não. A minha crítica é baseada orgulhosamente no senso comum e no ouvido calejado. Dizem vocês: Que temos nós que ver com o que achas ou deixas de achar de coisas que não entendes? e eu dou-vos razão. Até porque vocês só cá põem os pés porque eu de vez em quando tenho umas fotos engraçadas ou uns links porreiros que vos levam daqui para fora. Digam lá se não é verdade.. Mas não faz mal, a sério. Já ultrapassei a fase da sweet denial, agora lido bastante bem com a situação. Só choro às vezes debaixo das mantas, quando chove lá fora e algum relâmpago abana a casa e eu me sinto profundamente alone.. mas fora isso.. tá tudo controlado.

Portanto, epah.. se não for digam-me, mas.. é impressão minha ou.. esta música é potentíssima??

Does that make me crazy?? Possibly!..


23 setembro 2006

Karaoke

Tenho andado o dia todo a cantar esta música. Sabem como isso é irritante. Tão irritante que vos quero passar o testemunho, para que possam irritar mais pessoas aí em vossa casa. Acho que é uma causa nobre.

Asseguro-vos de que não parti nenhum vidro (se isso acontecer com vocês.. não tenho nada a ver com isso) e que a banda sonora até combina muito bem com a actividade nada nada maçadora que é limpar o pó e fugir ao aspirador como o diabo da cruz.. num dia cinzento como este, com nuvens tão apertadinhas e amigas, que só de vez em quando se zangam umas com as outras, ou têm uma comichão, ou se espreguiçam para ter mais espaço.. e se descuidam, e deixam escapar uns raios de sol mais rebeldes por entre elas.

Cá está a musiquinha.. se não souberem a letra, eu dou uma ajuda.. se já a conhecem, então fechem os olhos e cantem com a mão no peito (o vosso) e uma expressão romântica (mais ou menos como se estivessem com cólicas renais).
Boas cantorias!..

"The Closest Thing To Crazy" - Katie Melua

How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling 22, acting 17,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.

How can you make me fall apart
Then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart;
It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child
Yet like a child I yearn for you?
How can anyone feel so wild?
How can anyone feel so blue?


22 setembro 2006

20 setembro 2006

Ideias..

Quem diz que os piercings não têm utilidade nenhuma?

Achavam que só serviam para fazer realçar umbigos perdidos no meio de pneus que ninguém notava que existiam se não tivessem o devido adereço?
Pois, enganam-se..

19 setembro 2006

Acção!

Ontem senti-me como se entrasse num anúncio televisivo. Nota importante: eu era mesmo a personagem principal. Mas não daquelas que ficam conhecidas por uma só deixa de um guião reduzido, como Ok Teleseguro, fala a Marta.. ou L'ORÉAL.. porque eu mereço. Não, eu fui uma personagem principal mesmo sem dizer nada. Aí é que está a beleza da coisa.

Pensei mesmo Então é assim que se sente aquela gente que ganha um cachet miserável para dar a conhecer ao mundo e às donas de casa um novo detergente da louça. Só que eu nem recebi cachet. Raios. Se soubesse, tinha-me prevenido com um contrato, redigido por mim e com muitas letrinhas pequenas. Tenho que fazer uma coisa dessas para levar sempre na carteira, onde quer que vá. Nunca se sabe quando teremos necessidade de assinar um contrato ilegal.

Acho que fui, nesta ocasião, influenciada pela pequena multidão que anda aí por Coimbra, a fazer alvoroço na Universidade, na Sé Velha e na Baixa, com câmaras, reflectores, carrinhas com roupas e a gritar Silêncio por favor, vamos começar.. Acção!
Parece que andam a filmar uma novela épica.. não me inscrevi para figurante, mas sinto uma compaixão desmedida pelos coitados que se dignaram a vestir uns trajes académicos do século passado, com collants, um vestido largo tipo saco de batatas e o belo do sapatinho de fivela (só escapa mesmo a capa comprida que vai tapando quase tudo), que passam o dia em pé, debaixo de um sol abrasador como só há nesta cidade abençoada, que também recebem um cachet miserável.. mas que ainda assim conseguem sorrir porque vão aparecer na televisão.

Ora bem.. passeava-me eu então nos corredores de um desses supermercados que todos nós conhecemos (se não há cachet, também não digo qual é), na demanda das comprinhas necessárias, quando me apercebo da musiqueta ritmada que serve de fundo a esta experiência encantadora. É uma melodia que desconheço, da qual já nem me lembro agora, mas que, mesmo assim, agradou ao ouvido. Agradou tanto ao ouvido, que o maroto fez passar a felicidade ao pescoço, aos braços, à cintura, às ancas e aos pés.. de modo que dali a nada já toda eu dançava ao som da musiqueta. Não pensava em grande coisa, somente em acompanhar o ritmo ao mesmo tempo que alcançava graciosamente uma lata de atum e me dirigia em seguida à prateleira dos cotonetes.. quando ouço a voz de uma senhora (daquelas dos anúncios No meu tempo não-sei-o-quê só custava tantos euros..) que tinha parado ao fundo do corredor e ficado a olhar para mim por cima do ombro, que sorriu e disse, com uma voz serena e pausada como se um qualquer realizador imaginário lhe tivesse dito para fazer dessa maneira: É por isso que eu cá venho.. também dou sempre um pézinho de dança..

Eu ri-me para ela, meio envergonhada mas mais que isso, divertida com a situação, e continuei o meu caminho. Podia jurar que naquele momento ouvia alguém dizer Corta! (ou no caso do brazuca que anda cá por Coimbra: Já cortou!) e fiquei a olhar em volta, à espera que alguém me viesse dar os parabéns pelo excelente desempenho, oferecer uma garrafinha de água, retocar a maquilhagem para o caso de ter que repetir a cena, pedir um autógrafo, oferecer-me outro trabalhito do género.. mas nada. Nunca ninguém senão aquela senhora tomaria alguma vez conhecimento do papel de relevo no mundo da televisão e no suspiro de alívio que eu fui dar ao departamento publicitário daquele supermercado em questão. Quando cheguei à caixa, ainda pensei que me fizessem um descontinho, mas nem isso, vejam lá. Ingratos!! Nunca mais lá volto.

18 setembro 2006

Carpe Diem

Vamos lá aproveitar a vida como deve ser..


Imagem
funpic.

17 setembro 2006

Há coisas que me tiram do sério

Alguém aqui gosta de touradas?
Se sim, então a porta da rua, (ou, neste caso, o quadradinho vermelho com um X no canto superior direito da janela) é a serventia da casa. Por mais que eu aprecie, e muito, as visitas que me fazem, gostaria de saber que quem as faz tem um pingo que seja dessa tal inteligência de que tanto o ser humano se gaba.
Mas antes de irem, porém, percam um tempinho para ler isto.. e pode ser que possam voltar um dia destes, com a mente mais lúcida.

Dificilmente se muda a opinião de alguém que concorda com Touradas. Isso é normalmente adquirido pela educação, e a razão pouco costuma conseguir influenciar.
No entanto, ficam expostas algumas respostas aos argumentos mais vulgares de quem se esforça por tentar justificar uma prática sem justificação. Para quem se decidir a pensar.

1- As Touradas são uma tradição antiga e por isso devem ser defendidas e perpetuadas.
As touradas são de facto uma tradição (importada de Espanha). Mas isso por si só não deve justicar que se pratiquem. As tradições normalmente têm origem em tempos antigos, em que as sociedades, mentalidades e modos de vida eram bastante diferentes dos actuais. Com o tempo, o Homem e as suas comunidades tendem a aperfeiçoar e desenvolver a sua forma de viver e pensar. Chama-se a isso evolução. É por essa razão que já não tomamos banho com baldes de àgua aquecida numa fogueira, é por essa razão que a escravatura, que tanto agradava a algumas pessoas, foi abolida e é também por essa razão que já não acreditamos que basta dançar ou sacrificar um animal para fazer chover. As tradições, por muito bonitas que sejam, só fazem sentido quando são compatíveis com as formas de pensar e os conceitos vigentes. Como hoje em dia, o respeito pelo sofrimento dos animais começa a fazer parte da forma de pensar de muita gente, as Touradas deveriam ser postas em causa, ou repensadas, colocando na arena, por exemplo, o Toureiro nu em frente ao Touro (sempre era mais masculino do que com aqueles fatos). E cada um que se desenrascasse. Isso era espectáculo!


2- Se não fossem as Touradas e os seus adeptos, a raça dos Touros Bravos já estava extinta.
Isto é evidentemente falso. Os Pandas e outros animais que correram risco de extinção nunca serviram para as Touradas e continuam a existir. Felizmente existem no nosso país reservas e espaços destinados a que determinadas raças subsistam caso os seus habitats naturais não o permitam. De qualquer forma com certeza de que os aficcionados que tanto dizem amar os Touros se esforçariam para que estes sobrevivessem mesmo que não servissem para nada. Independentemente de tudo isto, o mais importante é deixar claro que perpetuar uma espécie de animais apenas para que estes possam ser usados em espectáculos que se baseiam no seu sofrimento não é um acto nobre nem louvável. E muito menos favorável ao próprio animal. Se é pra isso, que se extingam!

3- Quem não gosta ou não concorda, não veja.
Felizmente na nossa sociedade, as coisas não são assim. Se toda a gente fechasse os olhos às injustiças que se passam à sua volta o mundo seria certamente bastante diferente. É evidente que quando sabemos que se passa algo com que não concordamos, o remédio não é olhar para outro lado. Isso já muita gente faz em relação a demasiadas coisas. Este argumento é tão despropositado que torna-se quase ridículo combatê-lo. No entanto pode dizer-se o seguinte: Quem se insurge contra as touradas não o faz por prazer nem proveito próprio. Esse esforço deve, por isso, ser respeitado por quem consegue assistir ao espectáculo sem a mínima misericórdia e reflexão pelo que lá se passa.

4- Quem é contra as Touradas devia preocupar-se com outras coisas que também são feitas, nomeadamente o abandono de cães.
O Ser Humano tem a capacidade de se preocupar com várias coisas ao mesmo tempo. É uma espécie de dom. O facto de se ser contra as Touradas não invalida que a pessoa não se preocupe com muitas outras coisas que se fazem a outros animais. Não é por haver uma guerra no Iraque que não nos podemos preocupar com os assaltos ou com a inflação. Há sempre coisas mais e menos graves, mas temos evidentemente o direito de nos preocupar com todas. Certamente que quem critica as touradas insurge-se também contra o abandono de cães, lutas organizadas de animais e muitos outros assuntos.

5- Quem diz que é contra as touradas é hipócrita porque muitas vezes maltrata os cães e outros animais.
Esta é uma afirmação que não se baseia em nada (nem em lógica nem em senso comum) a não ser na experiência pessoal que eventualmente alguém terá. Pessoas e argumentos hipócritas haverá sempre, e não é por isso que se pode generalizar e tomar a parte pelo todo. Ao contrário daquela afirmação, o razoável é supor que quem é contra as touradas preza os sentimentos dos animais de uma forma profunda e geral. E é normalmente isso que se verifica.

6- O touro praticamente não sofre com o que lhe é feito na arena.
É de facto difícil afirmar o que é que um Touro sente numa tourada. No entanto, os estudos científicos (http://articles.animalconcerns.org/ar-voices/archive/pain.html) feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente. O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denunciam essas emoções. Não é portanto razoável aceitar a ideia de que os Touros sofrem pouco numa tourada.

7- Os Touros nascem para serem lidados. São animais agressivos por natureza.
Uma coisa é o instinto de sobrevivência e auto-defesa de um animal, outra é o seu temperamento e personalidade. Embora o cortex cerebral de um Touro seja bastante mais básico do que o Humano (o que faz com que a sua personalidade seja igualmente menos complexa), cada animal tem o seu próprio temperamento, fruto, como no Homem, de factores genéticos associados a experiências vividas. O que todos têm em comum dentro da espécie é a sua técnica de defesa, que utilizam sempre que se sentem em perigo. Isto não deve ser confundido com a chamada "natureza" do animal. Com certeza que um Touro saudável deixado em paz no campo não anda a atacar tudo o que se mexe.

8- Se quem gosta, respeita a opinião de quem não gosta, porque é que quem é contra não respeita a opinião contrária?
Toda a gente respeita as opiniões de todos e na realidade a opinião de quem é favorável às touradas também deve ser respeitada. A sua prática é que não. É fácil entender isto se pensarmos que Hitler era da opinião de que todos os Judeus deviam ser exterminados. Mesmo que alguém tenha o direito a ter opiniões bizarra sobre qualquer assunto a sua colocação em prática não tem que ser respeitada nem tolerada se isso for ilegítimo. Se a prática de Touradas choca contra princípios considerados importantes por quem se lhes opõe, esta não tem que ser admitida.

9- A arte de tourear é tão bonita que seria uma pena perdê-la.
A “arte” de tourear pode de facto ser considerada bonita e ter grande mérito artístico e principalmente técnico. Mas perde toda a legitimidade quando necessita de fazer sofrer física e psicologicamente animais para ser executada. Tal sofrimento não se pode exigir a um animal que não tem nada a ver com o assunto. É injusto, prepotente e cobarde fazê-lo. Esta arte é bonita, mas injusta e cobarde e nenhuma arte pode ter mérito assim. Nesse aspecto penso que todos concordarão. É uma arte desonrosa, para utilizar a linha de valores da tauromaquia. A arte de lutar até à morte dos gladiadores era considerada bastante mais honrosa e bonita por quem assistia. Mesmo essa acabou. Será também uma pena?

10- As Touradas enaltecem a nobreza do Touro.
Só uma mente muito ignorante ou distorcida pode realmente acreditar que os Touros quando vão para uma arena cumprem um qualquer desígnio divino. A justificação de que o Touro é nobre por lutar pela vida numa tourada vem de quem alimenta o seu negócio e enriquece à custa deste espectáculo perverso mas rentável. A nobreza é um conceito inventado pelo homem. Na natureza todos os animais são iguais e todos lutam pela sobrevivência. Ninguém duvida de que o Homem, numa luta com as suas armas e condições consegue ser superior a qualquer outro animal. Tentar provar isso numa luta desigual não é nobre, é estúpido.

(...)


Fonte gaia.org.

16 setembro 2006

Dia da preservação da camada de ozono

Ando sempre actualizada nestas coisas, não é?
É por causa disto.. hehe.

Já agora, Tia Cremilde, vá-se preparando que dia 21 é Dia do doente com Alzheimer.. :)


Imagem
Glasbergen.

Esse mito..


A secretária que é tão boa. As favas com chouriço.
Haverá homem mais romântico?..

15 setembro 2006

Eddie, Eddie..

Bateu-me às portas da memória este Eddie Kramer (Billy Warlock), a minha personagem preferida da Baywatch (1ª série). Era ele, Eddie, que arrebatava este coraçãozinho naqueles tempos..
Teve tão grande influência na minha infância que o meu amigo imaginário, com quem eu comunicava por telepatia e que vivia lá para os States, partilhava o mesmo nome e tinha umas parecenças com este actor que passavam em muito o limite da coincidência.. Xii, as conversas que eu tinha com ele.. nunca estava sozinha, eu. Brincava com ele, queixava-me das brigas cá de casa Eddie, se soubesses o que eles me fizeram.., e às vezes até andávamos a cavalo os dois (ele lá e eu cá, tipo tele-conferência).
Sim, porque houve uma época na minha vida em que, para onde quer que eu fosse, ia a cavalo. Nem que fosse a casa da vizinha, ao quintal ou à casa de banho. Alçava a perna e subia para o cavalo. As patas dianteiras do animal fundiam-se com as minhas próprias pernas, e eu fazia-as galopar com toda a elegância inerente à sua espécie. Fingia segurar nas rédeas a toda a hora e com tanto empenho que houve quem pensasse que eu era aleijadinha dos braços. Mas eu adorava aquela vidinha de princesa. O cavalo, esse, chamava-se Black (outra série, remember?), mas não era preto, era castanho como os Lusitanos que apareciam todos os anos na Expofacic (feira cá da terra) e que eu passava noites inteiras a admirar..

Dito isto, deixem-me só salientar que essas neuras já me passaram e que hoje sou uma jovem adulta com (grande parte das) ideias no sítio..

Imagens 1-800-posters e iweb.

(e não podia faltar a banda sonora.. :)

Guerrinhas..

- És mesmo lerda!!
- Ai se eu sou lerda, tu és estúpida!!
- Tu é que és mil vezes mais estúpida!!
- Ó mãe, ela chamou-me estúpida!!
- Mas foste tu que começaste!
- Mentirosa, foste tu!!
- Tu é que és mentirosa, ó parvalhona!!
(...)


Via Não está fácil.

14 setembro 2006

13 setembro 2006

Há coisas que me espantam

Compraram-se cá para casa 10 parafusos por 6 cêntimos.
Repito, 6 cêntimos. Feitas as contas, são 0,006€ cada um.
Se ontem me tivessem perguntado Oh Teresa, sabes quanto custa um parafuso?, eu diria, pelo menos, 20 cêntimos. Estou tão a leste das coisas do Mundo. Tenho que me pôr a par destas pechinchas. Ainda falam dos saldos. Vou mas é comprar parafusos.
Desafio-vos a encontrar o que quer que seja a um preço menor que este, sem ser numa loja de ferragens em liquidação total.

O vencedor ganha o leitão à Bairrada prometido anteriormente a quem me ajudasse a mudar os links (CP, não o reclamaste!..). Já vai frio, mas aquilo é bom mesmo assim.

Chuvoso

Qual o CD ideal para ouvir num dia de chuva?


Imagem amazon.


12 setembro 2006

Tetani

2016. Data marcada para a próxima inoculação de Clostridium tetani.
Bem, não exactamente este, mas um parecido.

Hoje saí com o meu irmão para o suplício que nos assombra década a década.. bem.. não que tenham passado muitas, mas.. vocês entendem.
Centro de Saúde, tirar senha, esperar..
entrar, entregar cartões das vacinas, esperar..
chamada para o gabinete de enfermagem, sala 8, nada de enfermeiras à vista, esperar..
aparece a enfermeira, não é na sala 8, é na 7, mudar de sala, sentar, ataque de pânico do meu irmão (Oh não!! Esta mulher foi a que me tratou a unha encravada tão bem que quando cheguei à Alemanha tive que ser operado!! É uma bruta, uma louca!!), esperar..
a enfermeira chega. Eu e o meu irmão trocamos olhares receosos. Ela lê os nossos nomes. Ah são irmãos? Mas que bem.. Pergunta a idade ao meu irmão. 22. Pergunta a minha. 22.
Ah são gémeos? Que giro, não são nada parecidos.. Eu e o meu irmão trocamos olhares de gozo. É sempre a mesma conversa. Ora vamos lá então.. o braço esquerdo.. Enquanto se põe de costas a tirar as vacinas de um frigorífico parecido com um mini-bar, o meu irmão tenta fazer com que eu vá primeiro. Mando-lhe um olhar como quem diz Faz-te homem. Olha de relance para a agulha e quase que fica verde. Enquanto a agulha entra, contorce a cara como se lhe estivessem a tirar os órgãos para vender no mercado negro. Eu quase que me ria, se não estivesse consciente que a seguir ia eu.

Lembro-me de levar tantas vacinas em pequena e de não sentir nada!.. Parece que à medida que as pessoas crescem ficam mais medricas. Será? Talvez porque dantes as enfermeiras distraíam-nos de maneira a não nos apercebermos da agulha a entrar na pele. O que é que muda ao longo destes anos? Quando crescemos ficamos menos sensíveis à dor? Não! Só ganhamos é vergonha na cara.. e isso é a única coisa que nos impede de fazer uma birra, bater o pé e espernear, de modo a terem que nos agarrar e distrair, para conseguirem dar a vacina. Porque é que os putos têm direito a isso e nós não? O que é que nos torna indignos de tamanho privilégio? Descriminação.

Estamos para sair, só falta que a enfermeira acabe o seu interminável não-sei-o-quê no computador.. Irra, que tá difícil.. um dedo de cada vez, olha duas vezes para o ecrã antes de carregar na tecla e o dedo nem sempre acerta.
Entra outra enfermeira. Mais nova, simpática. Boas tardes. Boas tardes. Parece que vem ajudar a mais velha a desenvencilhar-se dos afazeres no computador. Ôba ôba, haja Deus!! Dá uma olhadela aos cartões.. algo de errado se passa com o meu. Vai buscar uns papéis com aspecto de legislação. Boa coisa não pode ser. Parece que agora as raparigas com mais de 18 anos têm que levar nova vacina da rubéola. O meu irmão sente que a vida lhe sorri. Fico eu verde. Vai engravidar nos próximos três meses? Não está nos meus planos. Céus, espero que não. Então leva já e fica descansada. Agora do lado direito.. Que bom. Mais alguma coisa? Sirvam-se, vá. Se aparecerem borbulhas pelo corpo todo como varicela, é normal, está bem? Perfeito. Estou tão feliz.

Saio do Centro de Saúde com a impressão de ter deixado os dois braços no gabinete com a enfermeira gorduchinha. Pode ser que a ajudem com o computador.

Para terminar a santa tarde, o meu irmão perde o telemóvel. Ironia da vida.

Xuning das gajas




Fotos
via e-mail.

11 setembro 2006

Ode to a cat

Visto que pouco faltou à malta que cá veio conhecer a Milu para que lhe fundassem um clube de fãs, deixo-vos aqui, sedentos apaixonados por esta artista em início de carreira.. o vídeo exclusivo e quase oficial, com a (curta) biografia, as fotos desprezadas das sessões fotográficas, e ainda, mes amis uma revelação chocante! É assim comprovada a veracidade das alegadas zaragatas com a mãe, de quem herdou o mau feitio, e que lançaram o escândalo, aparecendo como manchete de jornais conceituadíssimos tais como O Independente de Cantanhede, o 24Horas e O Crime.

Mas não divulguem muito, que ainda me arrisco a levar com um processo em cima por violação de privacidade e manipulação não autorizada de provas.


Fotos e vídeos: Albano.
Realização: Je.

09 setembro 2006

Foto de família

- Miúda, ficaste mesmo gira!
- Oh, não digas isso, tu é que és a mais fotogénica de todas!
- A sério, olha-me só estes olhos, tão expressivos.. e a tua silhueta.. de fazer inveja!
- Achas?! Pareço uma balofa.. aquela burkha preta não me favorece nada..
- Não digas disparates!..


Foto via e-mail.

Os 90's deviam estar loucos II

Dr. Martens. Lá pelo pátio da escola, gajo que era gajo tinha umas destas. Ou umas parecidas, à venda na feira aos dias 6 e 20 de cada mês, por metade do preço. Faziam questão de demonstrar subtilmente quantos pêlos lhes cresciam no peito e quão saturado de hormonas o sangue lhes corria nas veias, ao fazer tilintar a biqueira de aço nos postes metálicos ou nas portas de alumínio, ou então, ainda, exibindo-as como ameaça à integridade física dos putos mais novos.

Eu não era rapariga dessas andanças, não me metia com essa gente e muito menos os aprovava no meu grupinho. Mas eram rapazes. À conta da sua pobreza intelectual, desculpava-se (quase) tudo. Houve, no entanto, um momento na minha vida, mal escolhido, é certo, mas mesmo assim estranhamente reconfortante, em que cedi ao encanto das botas maravilha e ousei calçar.. um mito.

Era Dezembro, final do 1º Período, e o evento que andava de boca em boca pelo mulherio de metro e meio iria tomar lugar na festa da escola que marcava o início das férias. Concurso Miss Natal. Não sei ao certo o que me levou a atirar para esse poço de vergonha, mas atrevo-me a pôr as culpas na divina idade da parvoeira. Roubei à mana um vestidinho curto de alças como era moda na altura, agarrei em três ou quatro enfeites de Natal, a maquilhagem da mãe, e zarpei para a escola.

As minhas colegas estavam vestidas como se dali fossem directas à missa com as respectivas avózinhas, com vestidos daqueles que só se vêem fora do guarda-fatos quando uma prima se casa e que, por isso, espalhavam um odor a naftalina na sala atrás do placo, escolhida para camarote. Mas eu tinha ideias diferentes. Eu, que não era rapariga de matérias mais rudes, que tinha boas notas a tudo e que não levantava a voz na sala de aula a não ser que pegasse fogo.. excedi-me.

Pedi umas Docs emprestadas a um desses meus colegas, enfiei o vestidinho preto curto de alcinhas, pús duas fitas farfalhudas prateadas a sair das botas, para parecerem meias grandes, outras duas à volta do pescoço com as pontas caídas, maquilhagem, cabelo apanhado.. já está. Toda a gente me olhava com inveja e dizia que eu estava o máximo, visto que aquele estilo era o que passava naquela altura na tv, em séries como Beverly Hills 90210, e que todas nós ansiávamos por imitar.

Saí para a passerelle, pondo o meu máximo empenho na elegância do desfile, difícil, quando uns pézinhos de Cinderela têm espaço suficiente para dançar a valsa, dentro de umas botas 4 ou 5 tamanhos acima do que deveriam ser.

O júri, constituído por alguns alunos e um ou outro professor.. boquiaberto.
A plateia.. idem aspas.
Dei a minha voltinha com um sorriso contorcido, mais preocupada em não dar espectáculo com um espalho monumental à conta das botas gigantescas do que me esforcei, antes disso, para que o meu discurso fizesse sentido.. e regressei pelo mesmo caminho.. expectante.


O que acham? Ganhei.. ou não?


Imagem content.

08 setembro 2006

Porque hoje é Dia da Alfabetização..

.. e porque nem toda a gente tem essa sorte..
vamos lá ver se lhe damos uso.


Imagem
Glasbergen.

Revolução

TVI deleita os seus estimados espectadores à hora da janta com uma reportagem entitulada Revolução nos Morangos, em que apresenta, em directo, os novos e talentosos actores da série mais aclamada pelos jovens adolescentes, prestes a dar início a um fresco capítulo de regresso às aulas. Os ditos espectadores aplaudem, não de pé, mas de joelhos, nos respectivos WC's, a regorgitar arroz com frango fricassé, e indignam-se por não serem, também eles, merecedores de reportagens em directo e em pleno horário nobre, por parte de tão distinta estação televisiva.


Imagem visualjokes.

07 setembro 2006

Relações

Uns conselhos acerca das relações.. ao estilo de Chris Rock.

(nem sei se gostei ou não.. rapazes, não liguem ao que ele diz, o homem é doido)


Via
Bolas com creme.
Imagem slapnose.

06 setembro 2006

Plutão, o excluído

Não se vê muito bem, mas a imagem diz:
Pluto, we still love you.
Adorei..


Imagem Twenty Four.

05 setembro 2006

Milu

O mais recente membro da família.. e uma lufada de ar fresco na minha clausura..

E já agora, uma musiquinha para vos pôr a cantar, a bater o pé debaixo da mesa ou a abanar os ossinhos ligeiramente, mesmo sentados na cadeira.. Quanto a mim, esta música tem poderes para muito mais.. Enjoy.. :)

03 setembro 2006

Milionário

É tão fácil ser milionário..


Via
Nao está fácil.

O drama

A primeira produção BlueorPink Studios.. o meu filme indiano..


Imagem indiahuthouse.
Via Miss Pearls.

Ontem à noite

Já eram umas horas jeitosas da matina quando opto por uma última paragem na casa de banho, antes de me render ao leito real para um sono merecido. Ao entrar, reparo, por um acaso, no cortinado da janela, que ondula ligeiramente.. não uma ondulação à costa Oeste, mais uma ondulação à mar algarvio. Não é estranho o cortinado ondular. A janela estava entreaberta, Mas a janela está sempre entreaberta.., e lá fora ouvia-se o vento. Tudo numa boa, tudo controlado. Movia-se de modo gracioso, com elegância, com classe, claramente ao sabor da brisa teimosa que se esgueirava, sem ter sido convidada, pela fresta da janela. Porque não havia o cortinado de ondular..? Há alguma lei que o impeça de fazer isso? Não creio. Mas vou investigar. A dança inocente desse pedaço de pano animado por magia, Que não é magia, é só o vento.., arranjou, no entanto, e sei lá com que meios, maneira de me conseguir desconcertar.. hipnotizar.. e assustar.

Pús as mãos debaixo da torneira.. Um splash frio aclara as ideias num instante.. e levei-as à cara, de modo a tapar os olhos e pressioná-los com a ponta dos dedos. No meio da escuridão, naquela em que é impossível enxergar o quer que seja, a não ser a lembraça visual de uma luz muito forte.. lá estava.. a minha janela.. e o cortinado a dançar.
Senti então uma dor no estômago, como se um punho saído do ralo do lavatório me tivesse agredido com um soco certeiro e silencioso. Senti as mãos que me protegiam a cara a tremer.. O que é isto?.. o coração a acelerar a fundo daquela maneira que o condutor português gosta e.. medo. Medo de voltar a abrir os olhos e de ver, no espelho, sobre o meu ombro, o reflexo de alguma visita inesperada, tão mal-educada e tão pouco convidada como a brisa da fresta da janela. Teresa, pára com isso, já não tens idade para estas coisas.. Mas aí sinto um cheiro a.. Sangue?!.. Sim, sinto o cheiro e o sabor na garganta!.. Mas não, não é nada, sou eu que estou a apertar os olhos e o nariz com uma força tal que não é de estranhar que se queixem. É só isso, é só isso, é só isso, é só isso, é só isso, é só isso.. Afasto as mãos e abro os olhos. Nada. No espelho, só eu, branca como os azulejos atrás de mim.. e do meu lado direito, o cortinado, na mesma.

Enquanto lavei os dentes, não despreguei os olhos do meu objecto de contemplação e, quando me voltei para o lavatório, continuei sempre a vê-lo pelo canto do olho, desconfiada, à espera que algo saísse debaixo daquele tecido branco com patos bordados a azul, que não parava de ondular.. ondular.. ondular.. ondular.. até que... ... parou. Parou? Como assim, parou?! Porquê?! Fez-se um silêncio de pedra. O vento lá fora calou-se como se cala um miúdo a mando do pai com um chinelo em riste, e a casa toda estagnou, feita estátua, como se alguém tivesse dito "Um, dois, três, macaquinho chinês!".
Eu fiquei tal e qual como estava, imóvel, de escova de dentes levantada em jeito de arma, e com o queixo e as mãos molhadas ainda a pingar no tapete. À espera.

Ainda à espera..

Nada.

Ainda nada..

Viro costas, decidida a acabar com aquilo, com um sorriso vitorioso que não era humanamente possível evitar, mas.. ainda não tinha dado um quarto de volta quando se ouve novo assobio do vento. Hmm.. Momento de hesitação. O coração acelera, perigosamente, acima do limite de velocidade e.. para os lados da garganta, o nó que se fazia sentir indicava acidentes na via e engarrafamento pela certa. Grrr.. Mas não cedo, não olho para trás, inicio sim o meu caminho na direcção do descanso, porque.. Minha menina, chega de emoções por hoje..

Rei do Xuning..

O tema dos bimbos.
Ui ui.. por favor, acabem-me com esta
raça..


Via Dawn_to_Dusk_.

02 setembro 2006

Coisas estranhas do Mundo

"Buñol, a 300 quilómetros a sudeste de Madrid, realiza todos os anos a Tomatina, uma festa que atrai milhares de espanhóis e de turistas estrangeiros e em que o único objectivo é espalhar toneladas de tomate pelas ruas. A tradição remonta a meados de 1940."

Post dedicado aos tresloucados que lá foram este ano (sim, Zé, tu)..

Eu também hei-de ir.. talvez.. ou não..


Foto Fernando Bustamante/AP
in
Público.

01 setembro 2006

Um passo à frente

Anda para aí uma gandulagem por trás de umas tramas entituladas de gadget-blogs e cujos conteúdos não deixam dúvida quanto aos seus pactos mal esclarecidos com o Diabo.
Apresentam invenções interessantes, arriscadas, a maior parte delas inúteis e sem grande promessa de fazer mossa na História, mas mesmo assim.. dá para agradar a quem gosta de se actualizar.

Ficam aqui as moradas das minhas paragens habituais, para o caso de, sei lá, um dia destes, se se virem a vaguear por lá perto, perderem a vergonha e baterem à porta:

gadgetoblog
attu-gadgets
ubergizmo
engadget

Ponham-se a par do futuro antes que ele salte à vossa frente e vos cure os soluços! ;)


Imagem
photobucket.

Só um aparte..

Eu tenho um grande desgosto.

Quando iniciei este blog não percebia patavina de códigos html. E continuo sem perceber. Para mim é um bicho de sete cabeças, cuspidor de fogo e violador de avózinhas. Tremo dos pés à cabeça de cada vez que uma nova batalha se avizinha. Houve tempos difíceis em que chegava a sonhar com o Template e tudo..
Mas lá me instrui sozinha e fui fazendo o que tinha que ser feito..

Mas bom, por mais que eu aprecie a obra prima resultante desta luta exaustiva.. há uma coisa que me atazana o juízo. Não sei se partilham comigo essa angústia mas, se sim, vamos então todos trabalhar em conjunto para a eliminar.. boa?
E o problema é o seguinte:

Os links não abrem numa janela pop-up, mas sim na mesma janela, o que faz com que tenhamos que fazer "click - botão direito - abrir numa nova janela".. ou então estar sempre a retroceder.. e todos nós sabemos o quanto isso é irritante, não é?

Portanto.. quem se oferece para ajudar, hein?
Qualquer contribuição é mais que bem-vinda e podemos até negociar uma remuneração.. (um leitão à Bairrada é mais que justo, também não dá para abusar)


Imagem
funpic.

Snack

Remanescentes das minhas aulas de proctologia..
Ui ui.. muito mau..


Imagem
gibbleguts.

Giants among us

As esculturas hiper-realistas do talentoso australiano Ron Mueck.


Imagens
ciagri.