Fico à espera dos vossos desejos de felicidades! (e prendinhas, porque não? ;)
27 julho 2009
Sim, querido
Fico à espera dos vossos desejos de felicidades! (e prendinhas, porque não? ;)
24 julho 2009
22 julho 2009
20 julho 2009
18 julho 2009
Emmy
Será que é desta? Eu faço figas para que sim, eles merecem! (só pelo que me fazem rir...) :D
17 julho 2009
Não sei que título hei-de dar a isto
I should explain a parte da Joana: a minha sina estava traçada pela minha mãe para me chamar Joana, mas veio a minha mana em cima da hora, bateu o pé e disse “NÃO, que ela se vai chamar Teresa”, porque era assim que se chamava a irmã da sua melhor amiga, e estavam naquela idade de querer ter tudo igual. Assim, num “fica com a tua que eu fico com a minha” eu, sim senhor, chamo-me Teresa, mas de volta e meia a minha mãe chama-me Joana, só para fazer o gosto ao nome. Eu cá não me importo nada, Joana sempre é melhor que Catarina (outra ideia brilhante da minha irmã – Teresa e Catarina combinam como o caneco) mas às vezes esta coisa confunde, e eu vejo-me a desejar ser chamada de “Pssst!” ou de “Ó chefe!”...
E o ponto alto da semana foi
Não é impossível
O quê? Decorar todos os músculos do antebraço, as inserções de cada um, acções, inervação e vascularização. Quantos são, alguém sabe? Não vale ir ao Google!! (e não é que o Word aceita a palavra Google e imediatamente lhe espeta uma maiúscula? Isto há coisas…)
“Piece of cake”, dizem uns, “que pieguinhas”, dirão outros… pois então, tentem!
I dare you…
Só no outro dia estive 10 minutos a decorar que o cotovelo é uma bitrocleo-côndilo-trocartrose, enquanto o joelho é uma trócleo-bicôndilo-meniscartrose! Isto até ia bem, não fossem as restantes enartroses, trocleartroses, efipiartroses, artrodias, condilartroses compostas, etc… E qual é a diferença entre conóide, coronóide e coracóide?? Chiça, que confundo tudo!
Porra para a Anatomia, estou com isto pelos cabelos!!
15 julho 2009
Everything is illuminated
12 julho 2009
11 julho 2009
Renovada
10 julho 2009
09 julho 2009
Por um café
Enfim, este edifício é tão grande que tem recantos escondidos que a maioria dos utentes não conhece nem sonha conhecer. É assim, com um sorriso maldoso na cara, em plena hora de almoço, que passo ao lado de um bar a abarrotar de gente com uma fila de 10 metros, subo umas escadas, viro numa curva, passo 2 ou 3 portas e chego a um barzinho simpático, onde peço o meu café sem esperar um segundo. E foi isto que eu aprendi nos anos todos que andei a veranear pelos HUC. Fiz valer o dinheiro, mãe?
Teresa, sai do computador e vai estudar, anda.
Há pessoas burras que nem portas...
Cimento
08 julho 2009
Atacada na cabeleireira
Five o’clock p.m., pego no meu super popó (um bolinhas vermelho-à-benfiquista-orgulhoso-não-sei-bem-de-quê, dois lugares, em 2ª mão, comprado de propósito para a menina treinar as suas manobras automobilísticas – vai a tempo, só tirei a carta há 3 anos – e para o papá ir à pesca) e vou até ao centro procurar quem me ajude a domar esta juba.
Entro na cabeleireira que é unissexo mas só com um “s” (já explico) e, como é ritual estabelecido há muitas gerações, vendo que todas as empregadas estão ocupadas, dou as boas tardes, alapo o rabinho no sofá e vasculho a literatura espalhada na mesinha em frente. Não, não me sinto tentada a pegar numa Caras ou numa Maria, por mais apetitosas de mexericos que pudessem parecer; pego no Diário de Coimbra, só porque fico francamente admirada por ver ali um jornal (é para fazer valer a designação unissexo, mesmo que não se visse um único cliente masculino). Estava a acabar de ler a notícia da Académica quando ouço pela 3ª vez: “É para lavar e secar?!” e finalmente levanto a cabeça para ver quem é que era tão surdo que não ouvia isto à primeira (vá, o barulho do secador perturba, mas a mulher estava a berrar alto o suficiente!), e vejo que ela estava era a falar comigo. “Não, é para cortar!”, respondo eu, a sorrir e a ficar da cor do meu bolinhas. Nisto, salto do sofá e vou ter com ela, que já está de toalha em punho para ma enrolar à volta do pescoço e lançar as garras ao meu couro cabeludo. Sim, porque cabeleireira que se preze tem que ter unhas de metro e meio, que raspam no escalpe enquanto nos lavam a cabeça – o que, estranhamente, sabe bastante bem (e também pulseiras cheias de penduricalhos que fazem um tlim-tlim-tlim agradável).
Só aí, de olhos fechados a saborear a massagem grátis com champô de morangos, é que me apercebo do tema de conversa. Ora nem mais: médicos. Estava uma senhora indignadíssima a contar que um médico “daqueles novitos” lhe tinha indicado num papel para tomar uns comprimidos ao pequeno-almoço, tendo escrito “almoço” com “s”. Franzi o sobrolho duvidando seriamente da veracidade dessa acusação (algumas letras são tão esquisitas que um “ç” escrito à pressa pode muito bem ter ficado parecido com um “s”), e pareceu-me que a cabeleireira notou, pois parou a massagem que tão bem me estava a dar arrepios na espinha e perguntou: “A menina estuda?”
Abro os olhos para ver se era para mim a pergunta, e vejo a senhora, de pés para o ar, a fitar-me expectante. Respondo que sim, estudo. “E é boa a português?” Digo que acho que sim, sem mostrar grande certeza para não me comprometer. “Diga-me lá então como é que se escreve unissexo?” Respondo que com dois “s”, não vendo outra parte da palavra que suscitasse dúvida. Ela larga as mãos cheias de champô da minha cabeça ainda insuficientemente consolada, e lança-as à colega do lado, a berrar “Tás a ver?! Tás a ver?!”.
Fico então a saber que há uns dias entregaram um placard para colocar na parte de fora do estabelecimento, e só quando estavam todas no passeio a fumar o cigarrinho é que repararam que aquilo tinha um erro. Aliás, uma só delas é que notou (a que me estava a lavar o cabelo), o resto ficou a olhar para aquilo como um burro para um castelo, sem conseguir notar o que raio estava mal com o dito placard. Foi uma guerra pegada, que se reergueu com a minha opinião. Fico admirada que nesses dias todos ainda nenhuma tivesse procurado um dicionário; e feliz por saber que a minha pelagem estava entregue à mais esperta delas todas.
Passado esse tema, ânimos acalmados, já eu tinha levado uma valente poda na crina, quando se lembra a dita senhora de me perguntar o que é que eu estudo. E pronto, da resposta levanta-se uma tempestade sem qualquer aviso.
(É preciso ver que, nestes sítios, quando se começa a falar mal de alguma coisa, quem conseguir falar pior ganha uma espécie de concurso.) De repente, vejo-me a ser atacada com “aquela vez que fui à urgência com o pé todo torto e nem me tiraram um raio-X”; e com “no meu parto só deixavam usar não-sei-quantas compressas e eu podia esvair-me em sangue que não davam mais”; e com “fui queixar-me com dores de barriga e deram-me comprimidos para os nervos”… que já só queria era pôr-me a milhas dali para fora antes que alguém chegasse à conclusão que os médicos não deviam ter cabelo porque, de alguma forma, (elas lá arranjavam uma, era só dar tempo), atrapalha as decisões.
Enfim, isto é a história de uma sobrevivente, sem danos de maior sofridos na molhelha … mas os médicos que se ponham a pau que, nestes dias, entrar numa cabeleireira, sem guarda-costas, padre e advogado… pode ser tarefa arriscada.
Agora agradeçam-me, os que chegaram ao fim, porque não mais recuperarão o tempo perdido a ler acerca da minha espectacular tarde a cortar o cabelo.
06 julho 2009
Selo
Então as regras deste desafio são as seguintes:
- Publicar a imagem do selo e identificar quem o deu (check!);
- Escolher 5 situações da vida, que mereciam ser repetidas em câmara lenta (já lá vamos) ;
- Passar o desafio a outros blogs e avisar ;
Os meus momentos câmara lenta:
- quando era miúda, em casa de uns tios, a pegar num patinho amarelo fofíssimo e a vê-lo a descarregar a tripa pela minha camisola de domingo, que era branca e ficou verde… (vá, rebobina e volta a passar para gozar mais um bocadinho);
- nas competições de natação quando era cachopa, naquele instante de tocar com a mão na parede da piscina, a chegar em primeiro nos 200m bruços (qual Michael Phelps, qual Ian Thorpe?);
- o primeiro beijo (a sério), ao som dos Santos e Pecadores, lol… (e todos os primeiros beijos com novos meninos… também não foram assim tantos, que não sou nenhuma desavergonhada);
- eu e os manos (já adultos), praia do Algarve à pinha, e nós os 3 encavalitados no colchão de água, a atirar algas uns aos outros, a rebolar na areia feitos croquetes, a cantar "George, George, George of the jungle", a soltar a parvoíce que há em nós, com tudo a olhar e a gente sem vergonha alguma.
Ficam de fora, mas não esquecidos, todos os momentos de risota entre amigos, de cumplicidade entre amigas, de paz com a família, de orgulho pelas alunas, de brincadeira com os pets, etc etc… ;)
E agora passo o testemunho, especialmente aos meus queridos seguidores, mas também a todos (não são muitos) os que aqui vêm espreitar este blog e queiram agarrar o desafio! ;D
05 julho 2009
Um conselho que vos deixo
A missa é longa, junto as pestanas 50 vezes, a cada uma olhando discretamente para os lados para ver se alguém tinha notado. O coro é bonito mas a flauta (daquelas de plástico) desafina de tal maneira que só apetece chorar. Ainda desinibida, dou os parabéns à noiva e quase deixo soltar que o vestido é horrendo. Está tudo cheio de frio com o tempo enevoado e só eu me abano com o programa das festas. Lá vem o almoço. Fico melhor. Luto incessantemente contra a urgência em dormir a sesta, mesmo com o barulho infernal do grupo de baile. Dispenso o tio doido varrido que me tenta puxar para dançar, e que tanto anima 300 pessoas como estraga a festa em 3 tempos. Mais comida, nunca mais acaba, partida do bolo, nunca mais acaba, fogo de artifício, nunca mais acaba, distribuição de presentes, nunca mais acaba... acabou. Volto a casa a dormir o primeiro sono no carro. Ah... abençoado chinelinho, rico pijama, querida cama.
Que dia infernal. Não façam isto em casa.