17 julho 2009

Não sei que título hei-de dar a isto

Já não bastava o peso da minha culpa por faltar ao ginásio há mês e meio e por passar dias inteiros com o rabinho alapado na cadeira… chego a casa e levo com um “estás mais gordinha, Joana!” acompanhado de um sorriso feliz como se essa fosse a melhor notícia que me podiam dar. Espectáculo. Para a minha mãe até é, que em época de exames ela acha que eu me enfio em casa e faço greve de fome. Todos os fins de semana olha para mim com um ar preocupado e diz: "Mas tu tens comido?" ou "Qualquer dia desapareces..." Qualquer gaja vos poderá dizer que apesar de sabermos que tratamos bem a barriguinha e estamos na mesma como a lesma, estas palavras são sempre boas de ouvir. O contrário é que já custa um bocadinho.

I should explain a parte da Joana: a minha sina estava traçada pela minha mãe para me chamar Joana, mas veio a minha mana em cima da hora, bateu o pé e disse “NÃO, que ela se vai chamar Teresa”, porque era assim que se chamava a irmã da sua melhor amiga, e estavam naquela idade de querer ter tudo igual. Assim, num “fica com a tua que eu fico com a minha” eu, sim senhor, chamo-me Teresa, mas de volta e meia a minha mãe chama-me Joana, só para fazer o gosto ao nome. Eu cá não me importo nada, Joana sempre é melhor que Catarina (outra ideia brilhante da minha irmã – Teresa e Catarina combinam como o caneco) mas às vezes esta coisa confunde, e eu vejo-me a desejar ser chamada de “Pssst!” ou de “Ó chefe!”...

1 comentário:

FATifer disse...

“Ó chefe”… interessante que eu também escolhi o nome do meu irmão mas claro que porque a minha mãe concordou com a minha escolha ;)


Beijinhos,
FATifer