
Então porque é que há camisolas no meu armário que eu não vesti uma única vez? É que estas não foram dadas por uma tia ou prima qualquer com péssimo gosto, foram compradas por mim, mea culpa! Como é que as adorei tanto na loja ao ponto de esperar na fila do balcão e as pagar, e mal chego a casa vão para o canto do guarda-fatos, para não mais de lá saírem – é que não entendo. De tempos a tempos, com peso na consciência, volto a experimentá-las, mas nada… não se faz aquele click!, não há esperança à vista para tal vestuário. Os dias vão passando, e elas ali, novinhas em folha, na sua moradia eterna, à espera que numa bela manhã de nevoeiro eu decida pegar-lhes… mas não pego. São cores que não vão com a minha pele, são padrões que me enjoam, são cortes que assentam mal.
Alego insanidade mental temporária.
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